10 de abril de 2008

Tenho aqui um colega que por acaso agora também é uma espécie de chefe que de há 15 anos para cá se vai tentando chegar a ver no que dá. Por cada avanço dele há uma resposta ou atitude minha que o pretendem afastar. Ele finge não perceber, eu às vezes finjo que ele está, afinal, a querer dizer outra coisa, e entre fingimentos temos co-existido quase pacificamente.
Hoje, cá voltou à carga, de forma, mais uma vez, inteligente, escudando-se no discurso do Alberto João para, a partir da sua "auto-masturbação" levar a conversa até ao orgasmo, salvo seja.
Como a temática era a política interna, as escutas telefónicas e os crimes racistas, tentei focalizar a minha atenção por aí. Mas o homem lá continuava a levar a conversa onde queria, sempre defendido, obviamente, em citações alheias.
Longe vão os tempos em que havia uma certa inocuidade nos pequenos gestos, quando me trazia albuns antigos dos Pink Floyd ou do José Mário Branco para ouvirmos à hora do almoço e em que podíamos ir almoçar só os dois, sem ele se estender ao comprido.

Sem comentários: