Nós não somos do século de inventar as palavras. As palavras já foram inventadas. Nós somos de século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas. Almada Negreiros
Que tristeza tao inútil essas mãos que nem sequer são flores que se dêem: abertas são apenas abandono, fechadas sao pálpebras imensas carregadas de sono.
Pela noite adiante, com a morte na algibeira, cada homem procura um rio para dormir, e com os pés na lua ou num grão de areia enrola-se no sono que lhe quer fugir.
Cada sonho morre às maos doutro sonho. Dez-reis de amor foram gastos a esperar. O céu que nos promete um anjo bêbado é um colchão sujo num quinto andar.
Sem comentários:
Enviar um comentário