21 de abril de 2008

as portas que abril abriu

Foram muitos os excessos, legítimos diria eu, que quem se viu privado de liberdade, quando a agarra, aferra-se a ela sem pensar se a violenta. Foram muitos os medos, as esperanças, as descobertas, muita a sede de viver os dias novos nascidos da noite do antigo regime.
Nesse Verão, em 1975, José Carlos Ary dos Santos escreveu este belíssimo poema, convicto, como muitos, de que não, não se fechariam de novo as portas.
Na semana em que se vai assinalar mais um dia da liberdade, aqui ficam transcritos alguns versos. Os restantes poderão ler-se aqui.


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