9 de abril de 2008

Natércia, de Caterina

O nome que temos não é nosso, é apenas aquele que nos escolhem, com toda a boa vontade, acredite-se. A minha mãe escolheu-me este, Natércia, nem ela sabe explicar mais do que "ora, sei lá, gostei."

A minha mãe gostou, mas eu detestei-o durante anos. Exactamente até ao dia em que descobri que o culpado era Camões. Agora além do nome pesado, que nem sequer se presta a diminutivos, carrego ainda a responsabilidade do amor que lhe deu vida. Ao nome.

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