6 de março de 2008

uma casinha pequenina

A felicidade, nos dias que correm, e como eles correm!, toma formas tão simples que chegamos a duvidar que em tempos quisémos mais.
Começamos por querer a lua. Depois já não chega e andamos em círculos porque afinal o que queremos é o mundo.
"Um sonho morre sempre às mãos de outro sonho" e até nós, por vezes, morremos às nossas próprias mãos.
Adiante.
Sabe bem quando, depois de árduas batalhas para nos bastarmos a nós mesmos, temos quem, por instantes, queira tomar conta de nós. A princípio não deixamos, que sabemos o quanto nos custou chegar onde chegámos, mas depois, quando percebemos que é apenas por instantes, baixamos um pouco a guarda. E deixamos que tomem conta de nós. E nesse momento não estamos em guerra com ninguém. E podemos sorrir como em miúdos. E quando voltamos a nós, vemos que nada se partiu.
Quase parece que está tudo bem.

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