23 de março de 2008

domingo de páscoa

É isto a páscoa. A mesa posta, a família junta. Gradualmente, à medida que as horas vão passando, as linguas mais soltas. As vozes que se sobrepõem. As conversas que se cruzam num emaranhado, passando por sobre a mesa, quando um fala com o da ponta oposta da mesa. As histórias recontadas. Adultos no baloiço do quintal. Os risos, tantos risos. Daqueles que a gente não controla, ainda que às vezes ninguém perceba do que nos rimos.
Não há culpas, ninguém ressuscita e ninguém se lembra de ninguém pregado numa cruz nem a ressuscitar.
Somos nós e estamos vivos. E juntos. É o que importa.

Sem comentários: