14 de março de 2008

paleta (post por encomenda)

Essa teoria dos opostos se atrairem, bem, eu não sei bem a que opostos se refere a teoria, quando aplicada às pessoas, mas sou capaz de chegar perto da compreensão da coisa.
Já escrevi aqui sobre as cores que usamos e sobre o facto de nem sempre terem de ser conotadas com alguma coisa. Mas parece que não há muita volta a dar.
A metade da minha laranja (pronto, mais uma conotação) deu-me, há uns meses, uma pena vermelha e outra laranja, em forma de brincos. Fê-lo precisamente pela conotação de cada cor, politicamente falando, e pelo posicionamento de cada um de nós nessa paleta. Num dos meus raros assomos de romantismo, uni as duas penas num aro só, o que resultou na imagem anexa: duas cores improvavelmente lado a lado e, como com quase tudo, a gente habitua-se ao resultado.
Resta saber como ficará o quadro final quando ninguém que nos conhece, no seu perfeito juízo poderia conceber tal coisa.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pelo que percebo... eu não conceberia tal, de facto. Tu? Logo tu? Arrumaste o cinzeiro do teu pai?

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