Que tristeza tao inútil essas mãos que nem sequer são flores que se dêem: abertas são apenas abandono, fechadas sao pálpebras imensas carregadas de sono.
Pela noite adiante, com a morte na algibeira, cada homem procura um rio para dormir, e com os pés na lua ou num grão de areia enrola-se no sono que lhe quer fugir.
Cada sonho morre às maos doutro sonho. Dez-reis de amor foram gastos a esperar. O céu que nos promete um anjo bêbado é um colchão sujo num quinto andar.
1 comentário:
Têm a certeza do que dizem?
Obrigada pela passagem pelo meu extinto blog.
Boa sorte com o vosso.
so12
www.anoeshomem.blogs.sapo.pt
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