9 de maio de 2008

sei de um rio

Não me lembro da última vez que um fado me arrebatou. Até ouvir este.

E de repente até um homem absolutamente banal se veste da mais profunda sensualidade. E de repente o meu leitor de mp3 esvaziou-se de rock e rendeu-se ao fado. E de repente ouço este fado em loop. E de repente, "não mais que de repente", a voz encorpada que canta este fado é o casaco que me aquece quando de manhã atravesso o rio de que também eu sei.