30 de maio de 2008
parabéns Fernanda
eu não vou ao Rock in Rio
28 de maio de 2008
não escutem as conversas alheias
27 de maio de 2008
da violência infantil
26 de maio de 2008
comentários
dos passos
da felicidade dos outros

21 de maio de 2008
18 de maio de 2008
conjunto de letras
16 de maio de 2008
pistas
laura, a que tem um diário da sua morte
15 de maio de 2008
bingo! ("what movie is your love life)
Your Love Life is Like Annie Hall |
![]() You believe that love (if you even believe in love!) is a very complicated thing. Maybe love is pain. Or maybe it's all a big therapy session. You're still figuring it out. Your love style: Brainy and a bit neurotic Your Hollywood Ending Will Be: Realistic and reflective |
schiu

Os nossos segredos são fáceis de guardar, porque são nossos e deles nos podemos envergonhar ou temer que nos julguem se eles vierem a ser do conhecimento de outros. Agora os segredos dos outros... nem todos os sabem guardar.
marcar a ferro
14 de maio de 2008
desculpa Mari

teias de aranha
Um destes dias, quase a pedido, deu-me para desenterrar ficheiros no computador. Cartas de amor, desenhos de amor, promessas, despedidas. Poemas de adolescência. Outros poemas. Páginas que não chegaram a levar a nada. Textos de outros.
No computador, como nas gavetas, como na memória acumulamos pó.
13 de maio de 2008
ao engano
Durante um tempo, achava que a culpa devia ser minha. Que dava sinais errados. Que sorria demais. Que inclinava demais o tronco. Que falava demais, também. Os dissabores sucediam-se. Comecei a não perdoar aos amigos que me liam mal, não tolero amizade com flirt, se não for consensual.
Voltei para casa algumas vezes absolutamente confusa: em que momento dei a entender que determinado gesto poderia ser aceite? Quando foi que dei a entender que aquela mão ou aquela boca se podiam estender para mim, daquele modo?
Até que percebi. Não sou eu.
12 de maio de 2008
9 de maio de 2008
sei de um rio
balança
8 de maio de 2008
Graça
a mentira
7 de maio de 2008
[sem assunto]
Na verdade, habituamo-nos a ficar limitados sempre ao mesmo e não inovamos, não surpreendemos. Casamos com as palavras como casamos uns com os outros, prontos a ceder à rotina, ao hábito, ao institucional.
Hoje aprendi uma palavra em alemão e passei o dia a tentar encaixá-la em tudo o que dizia. Dêem-me um desconto, hoje foi um dia difícil no trabalho, tinha de arranjar um escape. Assim, para não me passar de vez, hoje andei mais desenfiada do que é hábito e a Florbela até chorou a rir com o que lhe disse, e isso soube-me bem.
E os mais próximos, desesperados como eu, optaram pela mesma via, e no meio do descalabro que hoje nos surpreendeu, soubémos rir dos caminhos errados, como se assim afugentássemos o medo de não dar a volta a mais esta situação.
Sim, eu sei, este texto devia ser imediatamente apagado, tal a sua falta de estrutura, mas este é mais um escape.
Mais uma hora e saio daqui.
marco do correio - carta terceira
(carta a uma morta em vida)
Quando eras pequena a tua irmã chamava-te morcego.