2 de julho de 2008

longe da vista, perto do coração

O Rogério em S. Paulo. O Charles em Paris. O Richard em Langport. Todos distantes, porque é mais fácil assim. Com cada um palavras das que não troco com quase ninguém.
Agora, correndo o risco de melindrar os outros, vou ser justa e honesta. É com o Rogério que as palavras fluem. Talvez porque... Não, não sei porquê. Porque conhece "a mão destra das 2 mãos, a surda e a rosa erótica"?
Sempre me foi mais fácil falar com os homens. As conversas de mulheres são menos fáceis. Os homens julgam menos. Estes homens julgam menos. Ou não julgam, sequer. O Rogério não me julga. Não me cobra. Não espera. E essa liberdade não são todos que a têm.
A mim, é-me valiosíssima.
Por isso, quando falo com o Rogério, o mais próximo dos distantes, sou uma matraca que não se cala, que fala pelos cotovelos, pelos tornozelos, pelos nós dos dedos...
Ah, se não soubesse melhor, pedia desculpas pelas secas...